Notícia
Archivio: Abril 2016
BNDES reduz juros de capital de giro para pequenas e médias
Taxa para grandes empresas segue no mesmo patamar, de 17,15%
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira redução de juros para linhas voltadas a capital de giro, em iniciativa para dar mais fôlego financeiro para pequenas e médias empresas.
A taxa de juros cobrada pelo BNDES nas linhas de capital de giro para micro e pequenas empresas foi reduzida de 11,59 para 10,20% ao ano.
O banco também melhorou as taxas para empresas de portes maiores. No caso das médias empresas, o juro caiu de 14,63% para 12,59% por cento e no caso das “médias-grandes” a taxa caiu de 17,15% para 14,65% por cento ao ano.
As taxas para grandes empresas seguiu em 17,15% por cento, informou o banco em comunicado à imprensa.
“O banco vai monitorar as taxas efetivamente cobradas pelos agentes financeiros do tomador final, para verificar se as reduções se traduzem efetivamente em juros mais baixos aos clientes finais ou são apropriadas pelos agentes (financeiros)”, afirmou o BNDES no comunicado.
A instituição de fomento acrescentou que o nível de emprego nas empresas apoiadas, antes e depois da concessão dos créditos, também será monitorado.
(fonte: O Globo | Reuters)
MERCADO REDUZ MAIS UMA VEZ EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO E JUROS
Continuam a cair as previsões do mercado financeiro para a inflação e o juro, de acordo com números do boletim Focus, do Banco Central (BC). A mediana das estimativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses saiu de 6,43% para 6,38%. Para este ano, a previsão de inflação recuou pela sexta semana, de 7,14% para 7,08% e, para 2017, cedeu de 5,95% para 5,93%. Entre os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, as expectativas não mudaram o IPCA deve ter elevação de 7,06% em 2016 e de 6,20% em 2017.
Mas ambos os grupos mercado em geral e Top 5 veem um recuo maior da Selic neste ano, para 13,38%. A taxa básica de juros está atualmente em 14,25%; até o documento anterior, esperáva-se um recuo para 13,75% até o fechamento de 2016. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na próxima semana para decidir se mantém ou não a Selic no atual nível. O mercado também revisou suas expectativas para o câmbio e agora espera que o dólar termine 2016 valendo R$ 3,80, ante previsão de R$ 4 no documento anterior. A estimativa para 2017 saiu de R$ 4,10 para R$ 4.
Atividade
Enquanto as expectativas de inflação e juros melhoram, as previsões para a atividade econômica pioram. A mediana das estimativas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro aponta queda de 3,80%, ante recuo de 3,77% previsto antes. A produção industrial do período deve cair 5,80%, em vez de 5,60%. Para 2017, a expectativa é de um crescimento de apenas 0,20%, e não de 0,30% como previsto antes. A estimativa para o aumento da produção industrial foi mantido em 0,69%.
(fonte: Ana Conceição | Valor)
Governo anuncia redução de juros para exportadoras no BNDES
Com o desempenho ruim de todos os indicadores da economia, o governo tem se agarrado à exportação como tábua de salvação da atividade. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) anunciou nesta quinta-feira, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma série de mudanças, incluindo a redução de taxas, em uma das linhas oferecidas pelo banco de fomento, BNDES Exim Pré-embarque. As alterações aumentam a demanda potencial de contratação de financiamentos em 2016 de R$ 4 bilhões para R$ 15 bilhões.
O benefício reduzirá o custo das operações de financiamento em 26% para bens de capital, 29% para bens de consumo e em 42% para micro, pequenas e médias empresas. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que as mudanças nivelam o mercado doméstico com o internacional.
— Essa melhoria de condições se faz num momento de alta capacidade ociosa no setor industrial onde a exportação é uma alavanca fundamental para recuperação do crescimento da economia. Entretanto, a concorrência internacional é muito acirrada, a capacidade de produzir e competir no mercado requer linhas de crédito competitivas que estejam dentro do padrão internacional — explicou Coutinho.
Para pequenas e médias empresas, a taxa de juros caiu de 11,13% para 9,10%. Para bens de capital, as taxas, que eram subdividas em dois grupos (parte com alíquota de 11,53% e parte com 12,88%), foram para 9,5%. Já os juros para exportação de bens de consumo tiveram uma redução nos juros de 15,75% para 11,53%.
As alíquotas para bens especiais e serviços dentro dessa linha continuam as mesmas de antes, 15,75%. Além disso, o BNDES inclui um novo beneficiário dentro dessa linha. As empresas inovadoras passarão integral a Exim Pré-Embarque com taxas de 9,10%.
Segundo o presidente do BNDES, os benefícios não exigirão mais aportes do Tesouro Nacional e são recursos do próprio banco. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, que representou o ministro Nelson Barbosa no evento, ressaltou que a equipe econômica acredita que a melhor forma de estimular a atividade nesse momento é utilizando recursos já existentes, sem subsídios.
— Esse anúncio do pré-embarque está nessa linha e está perfeitamente coadunado com o que a gente acha que é a mais adequado para o país nesse momento — disse Oliveira.
SAFRA AGRÍCOLA
Além disso, o Ministério da Fazenda liberou R$ 860 milhões para o Moderfrota, programa de modernização de equipamentos agrícolas. Dessa forma, o saldo total destinado a esse fim vai para R$ 4,4 bilhões .
(fonte:O Globo - Barbara Nascimento)
Mercado prevê juros e inflação menores para o ano que vem
O Banco Central deve encontrar espaço para reduzir ainda mais a taxa básica de juros em 2017 em meio à expectativa de inflação mais fraca neste e no próximo ano, afetada pela contínua deterioração das perspectivas para a atividade econômica.
A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (11) mostrou que a projeção para a inflação oficial em 2017 recuou a 5,95%, após estacionar em 6% por oito semanas seguidas.
A estimativa para o IPCA neste ano também caiu pela quinta semana consecutiva, a 7,14%, 0,14 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. Ainda assim, o dado continua acima do teto da meta do governo para 2016, de 4,5%o com tolerância de 2 pontos percentuais.
Em março, a alta do IPCA desacelerou a 0,43%, chegando a 9,39% no acumulado em 12 meses, primeira vez que ficou no patamar de 9% desde outubro.
Nesse contexto, os economistas consultados no Focus também passaram a enxergar um corte maior na Selic ao longo do ano que vem, com a taxa básica de juros encerrando 2017 a 12,25%. No levantamento anterior, a taxa estava estimada em 12,50%.
Embora o BC venha reiterando que não trabalha com a possibilidade de cortar a taxa básica de juros apesar da forte retração econômica, o Focus mostrou que os economistas mantiveram a estimativa de que a Selic encerrará este ano a 13,75%, ante os atuais 14,25%.
Sobre a economia, a projeção para este ano seguiu piorando, mas a projeção para 2017 ficou estável. A retração do Produto Interno Bruto em 2016 está estimada agora em 3,77%, contra queda de 3,73% prevista antes. Para 2017 é esperada uma expansão de apenas 0,30%.
(fonte: Folha UOL)
Brasil e EUA atuarão contendo excesso chinês na siderurgia
Brasil e Estados Unidos atuarão em conjunto para tentar mitigar a grave crise no setor siderúrgico mundial, causada principalmente pelo excesso de oferta da indústria chinesa. A coordenação foi proposta pelo governo americano, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, que está em Washington para uma série de encontros com o governo e empresários.
Segundo ele, há uma “imensa preocupação” nos dois países com a crise, que envolve excesso de oferta, forte queda na demanda mundial e, como consequência, um “surto de medidas protecionistas em todos os mercados para proteger os mercados domésticos”.
Em Washington, Monteiro ouviu do representante americano de Comércio,Michael Froman, que os EUA consideram necessária uma “coordenação internacional” para evitar o agravamento da situação. De acordo com o ministro, o setor siderúrgico perdeu entre 20 e 25 mil empregos somente nos últimos 15 meses.
“É uma questão extremamente complexa. Metade da produção siderúrgica mundial hoje vem da China. No início dos anos 1980, a China produzia a mesma quantidade de aço bruto do Brasil. Hoje a produção anual da China em 15 dias é equivalente à produção anual do Brasil”. disse. “Não temos a pretensão de impor nada à China, seria irrealista. Mas devesse abrir um diálogo para um processo de coordenação evitar o agravamento desse quadro, que é muito grave.
O ministro afirmou que a China está em fase de implementação de ajustes no setor, mas que a velocidade desse processo tem sido insuficiente para conter o desequilíbrio na oferta. “Existem plantas [na China] que são antigas e pertencem aos governos provinciais e operam em condições muito precárias, mas são geradoras de empregos”, explicou Monteiro.
De acordo com o ministro, a ideia é que Brasil e EUA atuem de forma conjunta em foros de discussão sobre a crise siderúrgica, como na comissão que se reunirá em abril no âmbito da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto não surge uma ação coordenada com efeitos sobre o excesso de oferta, há “um verdadeiro surto” de medidas de defesa comercial, disse Monteiro, incluindo salvaguardas e elevação de tarifas de importação. O Brasil já tem medidas antidumping em curso contra o aço chinês, além de duas investigações abertas.
Ao comentar a crise econômica e política brasileira, Monteiro criticou indiretamente a Fiesp, que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Há outras entidades que assumem uma opção mais equilibrada, que querem que as condições de governabilidade sejam restauradas, pois a economia precisa de governo e o pior cenário é um quadro de dificuldade aguda de governabilidade. Mas há outras que foram além disso e defenderam o impeachment”, disse.
Em meio aos dados negativos da economia brasileira, o ministro citou uma boa notícia, o aumento do número de empresas brasileiras que estão exportando aos EUA. De 2014 a 2015 houve um crescimento de 9%, chegando a 6.471. O aumento é resultado não apenas do câmbio favorável, com a desvalorização do real. mas também de acordos que facilitam a exportação, segundo o ministério.
(fonte: Folha de São Paulo - Marcelo Ninio)
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