Notícia
Archivio: Outubro 2016
Marcos Pereira afirma que governo atua para reconquistar confiança de investidores
A uma plateia de empresários, pesquisadores e profissionais ligados ao comércio exterior, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, reafirmou nesta terça-feira (25 de outubro) o esforço do atual governo para transmitir confiança aos investidores estrangeiros e com isso estimular a inserção de mais empresas brasileiras no mercado internacional. O ministro participou do Fórum de Comércio Exterior, na capital paulista, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, em parceria com a Confederação Nacional da Industria (CNI).
“Nós estamos empenhados em fazer com que os investidores do mercado externo confiem novamente no país. Por isso estamos viajando e vendendo o Brasil, levando a mensagem de que o país virou a página do ideologismo. Estamos em busca de resultados”, disse.
Com o tema “Como ampliar o comércio exterior brasileiro”, o veículo de comunicação promoveu amplo debate envolvendo órgãos do governo, representantes do setor produtivo e especialistas. Durante participação em um dos paineis, Marcos Pereira detalhou o conjunto de medidas adotadas, desde que assumiu o MDIC, com o objetivo de facilitar o comércio exterior.
“Não podemos admitir que o Brasil, sendo a 9ª economia do mundo, segundo as projeções do FMI, voltando a ser a 8ª economia já no próximo ano, ocupe a 25ª posição em comércio exterior. Este foi o resultado da política adotada pelo governo afastado ao longo desses anos. Estamos privilegiando agora avançar nos acordos com os principais players do mundo”, defendeu.
Para o ministro, o mercado internacional é uma das saídas para as empresas que enfrentam mercado interno retraído. Por isso, destacou, o atual governo elevou a pauta de comércio exterior a um nível estratégico e político, com o objetivo de reinserir o Brasil no cenário internacional. “O Brasil, não obstante o esforço no nível técnico, altamente qualificado e preparado, no nível político não vinha avançando”, disse.
Além de progressos em agendas estratégicas, como a elaboração de um acordo entre Mercosul e União Europeia, Marcos Pereira destacou, ainda, a retomada do diálogo com o Canadá, com os EUA e com os países da Bacia do Pacífico. “Estamos avançando também com Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs) para atrair investimentos não só na área de produção mas também na área de infraestrutura”, acrescentou. Além disso, destacou a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, ferramenta que concentra todas as fases das operações de importação e exportação, reduzindo custos e prazos para os operadores.
Marcos Pereira apontou, entre outras medidas, a transferência da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para a Presidência da República, como uma das demonstrações de compromisso do governo com a celeridade nas decisões que impactam o setor.
Durante o painel, o ministro fez um balanço das demandas que vem recebendo do setor produtivo brasileiro, após realizar mais de 400 audiências com empresários, desde que assumiu a pasta. Em comum, segundo Marcos Pereira, há a preocupação com a perda de produtividade e competitividade. O ministro destacou, entre outras ações, o lançamento de programas como o Brasil Mais Produtivo, presente em dez estados. A iniciativa presta consultoria para que pequenas e médias indústrias reduzam desperdícios e possam aumentar a inserção de seus produtos no comércio externo.
(fonte: www.mdic.com.br)
China quer área de livre-comércio entre os Brics
A China vai propor a criação de um bloco de livre-comércio entre os países do Brics, mas governo brasileiro já afirmou que não vão apoiar imediatamente a medida
A China defende a criação de uma área de livre-comércio entre os países dos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, além dos próprios chineses.
O anúncio foi feito pelo Ministério do Comércio em Pequim, às vésperas da cúpula do grupo, em Goa. Consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, diplomatas em Brasília deixaram claro que a proposta não conta com o apoio imediato do governo brasileiro.
Na avaliação dos chineses, uma área de livre-comércio entre esses países seria “uma forma significativa de cooperação”. Em uma coletiva de imprensa para apresentar os objetivos de Pequim na reunião, o porta-voz do ministério, Shen Danyang, indicou que um acordo iria remover tarifas e barreiras não tarifárias, daria espaço para as vantagens competitivas de cada país a aprofundaria investimentos mútuos.
A proposta não foi oficialmente discutida, mas o governo chinês insistiu que especialistas defendem a iniciativa para fazer a aproximação entre essas economias.
Para Shen, uma área de livre comércio ajudaria o Brics a atingir “benefícios mútuos”, desenvolver a cooperação do Sul “em escala global”. O bloco já criou seu próprio banco de financiamento e estuda criar uma agência de classificação de risco, para romper o domínio de agências como Fitch, S&P e Moody’s.
(fonte: jornal O Estado de S.Paulo)
Temer negocia acordos de cooperação e facilitação de investimentos na Índia
Presidente afirmou que há grande interesse de empresários brasileiros na Índia e que intenção é incentivar empresários indianos a aplicarem no Brasil.
O presidente Michel Temer afirmou que na visita oficial que fez à Índia foram concluídas negociações do acordo de cooperação e facilitação de investimentos que ampliará a segurança jurídica para os investidores. “Aliás, nesta reunião de empresários que fizemos verificamos o grande interesse de empresários brasileiros de aplicarem aqui seus recursos na Índia e estamos incentivando os empresários indianos a aplicarem no Brasil”, destacou.
Segundo Temer, a integração de empresários indianos com a economia brasileira se torna ainda mais oportuna neste momento, quando o governo lançou o programa Crescer, que conta com 34 projetos de concessões públicas em aeroportos, portos, rodovias, ferrovias e projetos no setor de óleo e gás. “E neste sentido temos tido o apoio do Congresso Nacional nas ações referentes a esta legislação.
O presidente Michel Temer ainda afirmou que nos diálogos que manteve com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversaram também sobre iniciativas na área ambiental, sobretudo referente a energias renováveis. “Registramos que o primeiro-ministro Modi lançou recentemente a Aliança Solar Internacional e o Brasil está impulsionando a chamada plataforma para o bio-futuro, planos que podem se complementar”, disse.
“Daí porque renovamos o apoio do Brasil à Aliança Solar Internacional. Confio na integração dos empresários brasileiros de um lado, com os indianos, e por outro lado, numa interação muito sólida entre o governo brasileiro, os agentes públicos brasileiros e os agentes públicos indianos”, destacou Temer.
O presidente disse que convidou Modi para uma visita oficial ao Brasil. “Disse-lhe que sua presença ao Estado brasileiro seria extremamente útil para o povo brasileiro, mas particularmente para o nosso governo.”
Michel Temer destacou que a visita oficial à Ìndia relançou a parceria estratégica, que se voltará para uma inserção mais competitiva nos mercados globais e para o desenvolvimento de ambas as sociedades. “Esperamos que esta nossa visita incremente cada vez mais nossas relações.”
(fonte: Ricardo Leopoldo, O Estado de S.Paulo)
Mercado reduz previsão para inflação e passa a ver corte nos juros em outubro
Projeção da Selic para o fim do ano continua em 13,75%, com dois cortes de 0,25 ponto porcentual; estimativa para inflação caiu para 7,23%
Economistas consultados na pesquisa Focus passaram a ver um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros na próxima reunião do Banco Central, mas não alteraram a perspectiva para o final do ano.
O levantamento divulgado pelo BC nesta segunda-feira passou a mostrar expectativa de corte na Selic, atualmente em 14,25%, na reunião dos dias 18 e 19 de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom) depois de quatro semanas projetando manutenção.
Mas a projeção para a taxa no final do ano permaneceu em 13,75%, portanto os economistas passaram a ver dois cortes de 0,25 ponto, em vez de apenas uma redução de 0,50 ponto na reunião de novembro.
Para o final de 2017, a expectativa para a Selic continua sendo de 11%.
A mudança veio na esteira da divulgação, na semana passada, do Relatório Trimestral de Inflação, documento que era altamente aguardado para que o mercado calibrasse suas apostas em relação à política monetária.
Os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado de Top 5, também alteraram a expectativa para a reunião deste mês de manutenção para corte de 0,25 ponto, mantendo as projeções para a taxa básica ao fim de 2016 em 13,75% e em 2017 em 11,25%.
No relatório, o BC passou a ver a inflação abaixo do centro da meta tanto em 2017 quanto em 2018, apontando progressos em relação à alta dos preços de alimentos e reforçando no mercado as apostas de corte de juros já na próxima reunião.
Para a inflação, o Focus passou a mostrar estimativa de alta do IPCA de 7,23% em 2016, 0,02 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para o ano que vem a alta do IPCA esperada permanece em 5,07%.
Em relação à atividade, não houve mudanças. A perspectiva de contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano continua sendo de 3,14%, com recuperação esperada em 2017 de 1,30%.
(fonte: Estadão.com.br)
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