Notícia
Archivio: Janeiro 2017
Megaleilão do pré-sal será antecipado
O governo prepara um megaleilão de áreas exploratórias do pré-sal em novembro. Será a quarta e a maior licitação no setor de petróleo neste ano, o que, na avaliação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, pode elevar muito a arrecadação da União com bônus do setor, inicialmente prevista para R$ 4,5 bilhões. Ele ressalta que medidas adotadas pelo governo, como a mudança nas exigências de conteúdo local, visam aumentar a competitividade do País para atrair investidores internacionais para a disputa.
“Para atrair outras empresas, como a ExxonMobil e outras grandes, e eles estão de olho no pré-sal, a ideia seria colocar novas áreas e, em vez de esperar 2018, fazermos em 2017”, diz o ministro ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O governo ainda não tem uma estimativa de arrecadação para essa licitação.
As áreas que serão ofertadas no leilão ainda não foram definidas, mas devem ser apresentadas em fevereiro pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), segundo o ministro. Em março, o governo pretende aprovar o leilão em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). “Assim, podemos marcar a licitação para novembro.”
O ministro defende que a antecipação do leilão é a melhor forma de atrair grandes investidores. Em maio, a União fará um leilão de áreas exploratórias em terra (onshore); em junho, serão leiloadas áreas no entorno de quatro blocos já em operação no pré-sal (Carcará, Sapinhoá, Tartaruga Verde e Gato do Mato, todas na Bacia de Santos) e, em setembro, haverá a 14.ª rodada de blocos marítimos, mas no pós-sal (mais próximos da superfície, embora alguns também em águas profundas).
O governo não prevê, contudo, novos investidores na licitação de pré-sal marcada para junho, porque são áreas unitizáveis (fazem parte de blocos já explorados onde foi verificado que o reservatório de petróleo se estende para áreas fora do perímetro da concessão).
Limites. Nesses campos, o volume de reservas que ultrapassam os limites geográficos das concessões avança sobre locais que pertencem à União. E, por fazerem parte do polígono do pré-sal, já devem ser exploradas sob outro regime, o de partilha.
Parte desses campos já tem dono. Gato do Mato pertence à Shell, e Carcará à Statoil. No fim de 2016, a Petrobrás iniciou negociações para vender 50% de Tartaruga Verde à Karoon Gas Australia, mas a conclusão foi suspensa por uma liminar do sindicato dos petroleiros. O campo de Sapinhoá é da Petrobrás. “Como essas quatro áreas já têm operadores, e para poder explorar a mesma área é preciso ter um acordo com o operador daquela área, provavelmente elas serão arrematadas por quem já é operador ou por quem está negociando com eles.”
Embora a Petrobrás possa exercer o direito de preferência para exploração desses campos, retirando essas áreas do leilão, o ministro considera essa possibilidade remota. “A Statoil comprou a parte da Petrobrás no campo de Carcará e já é majoritária. Então, é muito pouco provável que outra empresa compre o entorno de Carcará.”
Dos R$ 4,5 bilhões a serem arrecadados com leilões de petróleo e gás, entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões devem vir dessas quatro áreas. Outras duas licitações, de áreas terrestres, em maio, e a 14.ª rodada do pós-sal, em setembro, devem contribuir com mais R$ 1 bilhão. Para o ministro das Minas e Energia, o foco do governo será a atração de investimentos de longo prazo. E chegou a fazer um paralelo com a polêmica envolvendo os royalties do petróleo. “Talvez seja melhor receber um pouco menos de royalty e ter muito mais investimento com o sucesso do leilão de novembro.”
Até hoje, o governo só realizou um leilão no pré-sal. Licitado em 2013, o campo de Libra foi arrematado, sem concorrência, por um consórcio formado pela Petrobrás, Shell, Total e as chinesas CNPC e CNOOC.
(Fonte: Estadão/Anne Warth, Brasília)
Mercado prevê menos inflação e queda maior dos juros em 2017
Expectativa dos economistas de bancos foi divulgada nesta segunda (23) em relatório do Banco Central.
Os economistas do mercado financeiro estimam um comportamento melhor para a inflação neste ano e, também, uma queda maior dos juros, após o presidente do Banco Central ter indicado que manteria um ritmo mais forte de corte da taxa Selic.
As expectativas dos analistas do mercado financeiro foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (23) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
A estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 4,80% para 4,71%. Apesar de permanecer acima da meta central de inflação, que é de 4,5%, o valor está abaixo do teto de 6% fixado para 2017.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 4,50%. O índice está em linha com a meta de inflação do período (4,5%) e também abaixo do teto de 6% para o ano que vem.
Taxa de juros
O mercado financeiro também voltou a baixar a sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 9,75% para 9,50% ao ano no fechamento de 2017. Essa estimativa pressupõe um corte maior de juros nos próximos meses. Atualmente, os juros estão em 13% ao ano.
Para fevereiro, o mercado financeiro também passou a estimar uma redução maior da taxa Selic. Até então, projetava um corte de 0,50 ponto percentual, de 13% para 12,50% ao ano, mas, na semana passada, revisou a estimativa e passou a projetar um corte de 0,75 ponto percentual, para 12,25% ao ano.
A mudança acontece após o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ter indicado, em Davos (Suíça), onde participou da reunião do Fórum Econômico Mundial, que o Comitê de Política Monetária (Capom) manterá um ritmo mais forte de queda dos juros. “Temos entrado em um novo ritmo, de 0,75 [ponto percentual de corte]. É um novo ritmo, mas, como você sabe, o ritmo pode mudar. E, se acontecer, isso muda por conta das expectativas de inflação, nossas e do mercado, e dos fatores de risco. Mas entramos em um novo ritmo”, afirmou Goldfajn, na ocasião.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro manteve a previsão de um crescimento de 0,5% - mesma expectativa da semana anterior.
O governo estima uma alta de 1%, mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já confirmou que deverá revisar este número para baixo.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Em 2015, houve uma contração de 3,8%, a maior em 25 anos. O resultado de 2016 ainda não foi divulgado pelo IBGE, mas a previsão do mercado é de um “tombo” próximo de 3,5%. Essa será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de retração no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Para 2018, porém, os economistas das instituições financeiras continuaram prevendo uma expansão maior do PIB, da ordem de 2,20%.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 ficou estável em R$ 3,40. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para o dólar continuou inalterada em R$ 3,50.
A projeção do relatório Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 recuou de US$ 46 bilhões para US$ 45,6 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 40,7 bilhões para US$ 40,2 bilhões.
A projeção do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2017 permaneceu inalterada, em US$ 70 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas subiu de US$ 71,1 bilhões para US$ 71,4 bilhões.
(fonte: Alexandro Martello, G1, Brasília)
Temer anunciará R$ 12 bilhões nesta quinta para pré-custeio da safra agrícola
Anúncio será feito pelo presidente no Instituto Agronômico de Campinas (SP); valor é $ 2 bilhões superior ao do ano passado e os juros serão mais altos do que os cobrados no governo Dilma.
O presidente Michel Temer desembarca em Ribeirão Preto (SP) nesta quinta-feira (19) para anunciar a liberação de R$ 12 bilhões para o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018.
Os juros para obter o crédito serão mais altos do que os cobrados pelo governo federal no ano passado, ainda durante a gestão de Dilma Rousseff, quando foram liberados R$ 10 bilhões.
Esse financiamento tem como objetivo ajudar produtores rurais a adquirir insumos para as plantações do início do ano, antes mesmo da próxima safra. Entre os produtos mais adquiridos com a verba estão sementes, fertilizantes, pesticidas e máquinas agrícolas.
Os recursos serão viabilizados por meio de uma linha de crédito do Banco do Brasil e sairão de captações da Poupança Rural e do depósito à vista.
Financiamento
Segundo o Ministério da Agricultura, haverá duas faixas de financiamento com taxas de juros distintas:
- Os médios produtores rurais terão acesso ao dinheiro por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp), que terá taxas de 8,5% ao ano e teto de até R$ 780 mil;
- Já os demais produtores rurais, informou o ministério, terão a possibilidade de contratar o financiamento com taxa de juros de 9,5% ao ano até o teto de R$ 1,32 milhão por beneficiário.
No ano passado, durante o governo Dilma Rousseff, o financiamento de até R$ 710 mil para o pré-custeio da safra agrícola teve taxas de até 7,75% ao ano.
Enquanto isso, em 2016, quem contratou financiamento de até R$ 1,2 milhão pagou juros de 8,75% ao ano. O montante reservado pelo governo federal para o pré-custeio da safra agrícola deste ano é superior ao de 2016 e de 2015. Nos últimos dois anos, o Executivo federal havia liberado R$ 10 bilhões e R$ 9 bilhões, respectivamente.
Agenda do presidente
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o presidente desembarcará em Campinas e seguirá direto para a cerimônia no Instituto Agronômico. A cerimônia está prevista para as 10h.
Em seguida, logo após o anúncio, Temer retornará a Brasília, onde terá alguns compromissos, entre os quais um ato com diplomatas que serão embaixadores de seus países no Brasil.
(fonte: G1.globo.com)
União poderá arrecadar até R$ 4,5 bi em 2017 com três leilões de áreas de petróleo
O governo federal prevê arrecadar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões com a realização dos três leilões de áreas de exploração petrolífera para este ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, esse valor considera o bônus mínimo de todas as áreas que serão licitadas, mais um percentual em petróleo relativo às áreas do présal, licitadas no modelo de partilha.
“Tudo o que foi estipulado de outorga mínima já está no Orçamento deste ano. A Fazenda e o Planejamento estimaram obter com os leilões, com as assinaturas das outorgas, de R$ 3,5 bilhões a R$ 4,5 bilhões”, disse Coelho Filho, após participar da cerimônia de posse de dois novos diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Rio.
Coelho Filho também contou que o governo pretende antecipar, do segundo para o primeiro semestre, o segundo leilão de áreas do présal, sob o regime de partilha. A expectativa é que seja publicado no “Diário Oficial da União” ainda em janeiro despacho com as áreas que serão incluídas nos três leilões de petróleo deste ano.
A partir da publicação, a Petrobras terá um prazo de 30 dias para exercer a preferência para ser operadora das quatro áreas unitizáveis do présal que serão licitadas: Carcará e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e GatodoMato e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos.
“Em maio, será o onshore [leilão de campos marginais terrestres], que estamos trabalhando. Estamos conversando com a Petrobras, porque eles têm o direito de preferência na questão do présal, mas vamos ver se trazemos ainda para o primeiro semestre a segunda rodada do présal. E a expectativa é que o póssal [14ª rodada da ANP] possa acontecer em setembro”, disse Coelho Filho.
Em meio à decisão da Assembleia Legislativa do Rio de cancelar benefícios do ICMS, no âmbito do Repetro regime aduaneiro especial que prevê isenção de tributos federais e estaduais , Coelho Filho disse que o Brasil precisa ter condições para ser mais competitivo em atração de investimentos, em relação a outros países com potencial petrolífero offshore.
O secretário de Petróleo e Gás Natural, Márcio Félix, disse que antecipar o leilão de áreas unitizáveis do présal não é uma tarefa “tão simples”, mas que os esforços estão concentrados nesse sentido. Segundo ele, a percepção, no governo, é que os indicadores da economia nacional têm se tornado mais atrativos para investimentos.
“O Brasil está com um cenário econômico melhor. Está caindo a taxa de juros, a inflação está ficando mais baixa. A gente entende que o leilão dessas quatro áreas [unitizáveis] já tem um grau de certeza que vai ser um sucesso, porque são apêndices de áreas que já têm descobertas”, disse Félix.
Em discurso de posse como novo diretorgeral da ANP, Décio Oddone, disse que assume um compromisso de trabalhar para tornar o ambiente de negócios mais atrativo. Acenou com a simplificação da regulação, mas disse que a agência não “afrouxará” as regras.
“Vamos simplificar as regras, manter os canais de diálogo que já foram abertos. Isso não significa que vamos afrouxar regras e sermos desleixados na regulação. Esperamos honestidade e respeito às regras por parte dos agentes do mercado, mas não vamos nos furtar a aplicar sanções a quem fraudar regras”, disse Oddone.
Além de Oddone, também tomou posse ontem o diretor Felipe Kury. Com os dois novos nomes, a diretoria da ANP ficou com as cinco vagas preenchidas, depois de um ano e sete meses.Durante a cerimônia, Félix falou sobre o processo de renegociação do contrato da cessão onerosa, assinado em 2010, pelo qual a estatal obteve o direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo no présal. A meta, segundo o secretário, é concluir até o fim do ano a revisão do contrato.
A expectativa do governo, destacou o secretário, é que a ANP conclua ainda este mês seus cálculos sobre o assunto, para, a partir daí, sentar com a Petrobras para a revisão do contrato e “colocar todas as contas na mesma base”.
A estatal adquiriu em 2010 o direito de produzir até 5 bilhões de barris por US$ 42 bilhões. O contrato previa uma rodada de renegociação dos parâmetros do negócio após a declaração de comercialidade das áreas envolvidas. Na época da assinatura do contrato, o preço de referência de venda do barril era de cerca de US$ 80, mas desde 2014 os preços dacommodity caíram fortemente hoje, o barril está em torno de US$ 55.A revisão do contrato da cessão tem potencial para gerar perdas bilionárias, tanto para a Petrobras quanto para a União. Ontem, Félix disse que “nenhuma das partes tem dinheiro para dar para a outra” e que elas precisarão discutir alternativas para o pagamento dos valores devidos.Em 2016, Félix chegou a afirmar que “tudo leva a crer” que a estatal sairá como credora ao final das negociações e que alternativas de pagamento estavam sendo avaliadas pela União. Por lei, a União não pode pagar a Petrobras com óleo, mas a crise dificulta o pagamento em dinheiro.
(fonte:www.portosenavios.com.br)
BRASIL TEM RECORDE DE 6,6 MILHÕES DE TURISTAS ESTRANGEIROS EM 2016
O Brasil atingiu o número recorde de 6,6 milhões de visitas de estrangeiros, em 2016. O ano em que o país sediou as Olimpíadas e as Paraolimpíadas registrou aumento de 4,8% na entrada de turistas internacionais em relação ao ano anterior.
O movimento histórico dos turistas estrangeiros injetou na economia brasileira o montante de US$ 6,2 bilhões. O valor equivale a mais de R$ 21 bilhões e é 6,2% maior do que o registrado em 2015. A entrada de recursos não foi recorde como o número de visitantes devido às variações do câmbio que refletem diretamente no turismo.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Turismo, com informações do Banco Central e da Polícia Federal. “Os números são extremamente positivos. Se comparados com o contexto internacional, mostram que ainda podemos avançar muito, mas comprovam que soubemos aproveitar os megaeventos que realizamos no país”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
O perfil da maior parte dos visitantes que desembarcaram no Brasil de janeiro a dezembro é de latinos e norte-americanos, seguidos por europeus. Os argentinos mantiveram a tradicional liderança entre os visitantes ao ultrapassarem a marca de 2,1 milhões de turistas. Os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar, com o envio de 600 mil pessoas. Em seguida, aparecem na lista Chile, Paraguai, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha.
O lazer é o principal objetivo da viagem, apontado por metade dos turistas. A mesma proporção de turistas ficou em hotéis, flats ou pousadas e viajou em família ou de casal. Cerca de 30% do total de viajantes foram influenciados por amigos e parentes e 40% se informaram pela internet. Os dados farão parte da Demanda Turística Internacional, estudo elaborado anualmente pelo Ministério do Turismo e que só deve ser divulgado em detalhes no fim do semestre.
Expectativa de crescimento
Para 2017, a expectativa é que o fluxo de estrangeiros no país cresça em torno de 6%, mesma tendência de crescimento registrada em outros países que sediaram Olimpíadas, no ano seguinte ao evento. A Inglaterra, por exemplo, país que sediou os Jogos antes do Brasil, registrou aumento médio de 5% ao ano depois do megaevento. O último crescimento registrado no país antes dos Jogos tinha sido de 0,92%
O aumento no fluxo no Brasil também é esperado devido ao retorno positivo dos turistas ouvidos pelo Ministério do Turismo no período dos Jogos. A pesquisa mostra que mais de 87% dos estrangeiros pretendem voltar ao Brasil e que 94,2% dos brasileiros querem retornar ao Rio de Janeiro.
Para garantir a continuidade do movimento alto de turistas, o governo prepara um pacote de medidas que deve ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano. “O desafio do Ministério do Turismo é transformar o ganho de imagem em geração de emprego, o desejo de retorno do turista internacional em realidade, além de fazer os brasileiros conhecerem mais os destinos domésticos. Para isso, estamos investindo na melhoria de infraestrutura, qualificação de mão-de-obra e promoção dos nossos destinos”, informou o ministério.
Grande parte dos hóspedes esperados já deve chegar no verão. O ministério estima que o número de viagens pelo Brasil nos meses mais quentes (de dezembro a fevereiro) deve chegar a 73,4 milhões, número ligeiramente superior às 72,8 milhões viagens realizadas no verão 2015.
Em 2016, o Ministério do Turismo recebeu R$ 235,9 milhões, o terceiro pior orçamento da Esplanada. Com a liberação de alguns créditos e recursos para PAC, o ano fechou com o valor empenhado de R$ 671,4 milhões.
Segundo a pasta, os recursos devem ser ampliados em 2017. “O turismo é uma das atividades que dá mais retorno, mesmo com investimentos mínimos. Acredito que se conseguirmos passar as medidas que estamos trabalhando com o apoio da Casa Civil, esse problema de recursos estará sanado”, disse Beltrão.
(fonte: Agência Brasil)
IBGE prevê safra 16,1% maior para 2017
A safra brasileira de grãos deve avançar 16,1% este ano em relação a 2016, para 213,7 milhões de toneladas, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10), no terceiro prognóstico para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017.
Todas as regiões devem ter aumentos na produção neste ano, segundo o instituto: Norte (13,4%), Nordeste (73%), Sudeste (11,1%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste (20,5%).
As principais influências desses aumentos são a alta de 9,6% na estimativa de produção da soja (9,2 milhões de toneladas a mais que a safra de 2016) e de 31% na produção de milho (19,6 milhões de toneladas a mais que em 2016).
Já a estimativa de dezembro para a safra colhida em 2016 ficou 12,2% menor em comparação à obtida em 2015 (de 209,7 milhões para 184 milhões de toneladas). A área a ser colhida (57,1 milhões de hectares) recuou 0,9% em relação à do ano anterior.
O arroz, o milho e a soja representaram 92,2% da estimativa da produção e responderam por 87,8% da área a ser colhida. Em relação a 2015, houve recuos na produção da soja (-1,8%), do arroz (-14,0%) e do milho (-25,7%).
Para 2016, a distribuição regional da produção de grão foi a seguinte: Centro-Oeste, 75,1 milhões de toneladas; Sul, 73 milhões de toneladas; Sudeste, 19,6 milhões de toneladas; Nordeste, 9,5 milhões de toneladas e Norte, 6,7 milhões de toneladas.
Em relação à safra passada, houve redução de 2,1% no Sudeste, de 12,5% no Norte, de 42% no Nordeste, de 16,3% no Centro-Oeste e de 3,6% no Sul. Nessa avaliação para 2016, o Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com participação de 23,9% no total do país, seguido pelo Paraná (19%) e Rio Grande do Sul (17,3%). Somados, esses três estados representaram 60,2 % do total nacional, segundo o IBGE.
(fonte: G1.globo.com)
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