Notícia
Archivio: Novembro 2015
Governo lançará selo verde para beneficiar produto nacional
O governo vai lançar um selo para indicar a pegada de carbono de produtos fabricados no país. A ideia é informar consumidores domésticos e importadores sobre a quantidade de gases de efeito estufa que é gerada no processo de produção. O objetivo do projeto, que está sendo tocado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em parceria com uma empresa britânica, é estimular empresas a adotar políticas mais ambientalmente sustentáveis e, ao mesmo tempo, permitir que a indústria tire partido de uma vantagem competitiva natural do país. A avaliação é que, como a matriz energética brasileira tem um participação importante de energia renovável, os indicadores tendem a ser relativamente favoráveis na comparação internacional. “Como a gente tem uma matriz energética mais limpa, o aço brasileiro, por exemplo, provavelmente é um dos aços do mundo de maior sustentabilidade. A gente já sai com essa vantagem”, afirma o secretário de Desenvolvimento da Produção do Mdic, Carlos Augusto Gadelha.
SUPORTE
A medição vai começar por 14 produtos de sete setores da indústria: aço, alimentos, alumínio, vidros, químicos, tecidos e cimento. Empresas desses setores que aderiram voluntariamente ao projeto piloto já estão recebendo suporte para começar a fazer as medições com base em uma metodologia desenvolvida pela empresa britânica Carbon Trust, que permite comparações internacionais. Essa etapa do projeto é financiada pela Embaixada Britânica. As certificações dessas medições, que indicarão as toneladas de dióxido de carbono emitidas na fabricação de cada produto, devem ser divulgadas até abril do próximo ano, segundo Gadelha. A ideia do governo é, a partir de então, estender o programa aos demais setores da economia interessados. A adesão será voluntária e o custo da medição será coberto pelas próprias empresas. A certificação será feita pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que ficará responsável pela emissão do selo.
COMPETITIVIDADE
Gadelha descarta a possibilidade de a atual crise econômica inibir a adesão das empresas ao programa. “A questão ambiental deixou de ser uma questão de boa vontade e passou a ser uma necessidade competitiva”, diz. Do ponto de vista de política pública, a iniciativa do selo se insere em um esforço de formular políticas de impacto mais horizontal. Maurício Born, representante do Comitê de Sustentabilidade da Abal (Associação Brasileira do Alumínio), afirma que, apesar de a certificação não ser uma exigência legal nem ainda uma demanda do mercado consumidor nacional, a avaliação é que o diferencial da matriz energética mais limpa tende a ganhar peso gradualmente. No caso do alumínio, setor que tem cinco empresas participando do programa, a preocupação maior é ganhar competitividade em relação aos produtos importados, principalmente da China, maior produtor mundial e país que tem uma matriz energética mais poluente do que a brasileira. “Acho que cabe ao governo considerar a possibilidade de, no futuro, exigir dos produtos internacionais que tenham similar nacional a também informar sua pegada”, afirma Born.
10 problemas que travam a aposta de estrangeiros no Brasil
Brasil está barato, dizem analistas, principalmente após a aquisição da divisão de cosméticos da Hypermarcas para a Coty; mas o País ainda enfrenta muitos obstáculos para atrair os investidores estrangeiros
SÃO PAULO - O início da semana passada foi marcada por uma espécie de “euforia” no mercado após a compra do segmento de cosméticos da Hypermarcas (HYPE3) pela francesa Coty. Na mesma semana em que o empresário Abilio Diniz falou que o “Brasil está barato”, essa aquisição indicou exatamente isso, sinalizando que há o interesse de investidores brasileiros no País.
Porém, o Brasil ainda enfrenta muitos obstáculos para atrair os investidores estrangeiros. Quem destaca estas barreiras é Graziano Messana, italiano que se mudou para o Brasil em 2006 e fundou a empresa de consultoria GM Venture. Messana assessorou nos últimos 10 anos mais de 20 empresas estrangeiras para ingressar no Brasil, mediante aquisições ou abrindo de zero as próprias atividades, garantindo boas práticas de gestão para investidores estrangeiros.
Com todo o “know-how” de assessoria de empresas para entrar no Brasil, Messana afirma que o Brasil é um país complexo. Ele ressalta quais são as principais obstáculos para as empresas entrarem no País. Confira abaixo os dez pontos sobre os quais o governo e as demais instituições deveriam refletir (e mudar) para atrair investimentos estrangeiros: Notícias relacionadas
1. Complexidade dos impostos: a carga horária média anual necessária para calcular e pagar os impostos no mundo é de 268 horas. Porém, no Brasil, a mesma estatística é dez vezes maior, ou seja, 2.600 horas por ano. Assim, é necessário diminuir a complexidade da carga tributária para atrair os investimentos no País.
2. Burocracia gerando dificuldade para abrir empresas: Messana faz uma comparação entre Europa e Brasil para a abertura de negócios no País. Enquanto que, para montar uma empresa na Europa, em geral, dez dias bastam, no Brasil, são necessários 80 dias para realizar o mesmo procedimento.
3. Sem normas claras: ”Enquanto o mundo fica globalizado e a informação cada vez mais acessível, incrivelmente, no Brasil, para abrir uma conta corrente de uma empresa como sócio estrangeiro, se esta não é bem assessorada, pode demorar meses”. Messana destaca que não existe uma normativa clara que diferencia os investidores que entram no Brasil com empresas residentes em países black-list, “pois somente nesse caso poderia se justificar um rigor maior”. A Lista Negra (Black List) consiste no rol de Estados que ignoram as autoridades fiscais estrangeiras, não cooperando internacionalmente para trocas de informações fiscais.
4. Protecionismo: o Brasil tem um alto grau de fechamento de sua economia, com carga tributária sobre importações muito elevadas, sem contar a burocracia nas alfândegas, ressalta Messana. “Essa política vai destruir o Brasil. Não é assim que o país irá proporcionar uma proteção para as empresas brasileiras. O mundo se abre e outros países buscam acordos de cooperação. O Brasil faz o oposto”, avalia.
5. Ações trabalhistas: Messana destaca que, “depois do futebol, o segundo esporte nacional se chama ‘ação trabalhista’. Este é um fator que gera muito temor aos investidores, afirma ele, uma vez que gostariam de contratar e gerar emprego, mas ficam receosos.
6. Cartório: O gestor afirma que, muitas vezes, a figura do cartório na Europa é usada para certificar os pressupostos para abrir regularmente as empresas. “Aqui, isto é feito pelo trâmite das juntas comerciais que não conseguem dar conta”, avalia. Para uma empresa “nascer”, ela precisa de uma certidão – isso será o registro da sua empresa na Junta Comercial.
7. Alto custo do dinheiro: o alto custo do dinheiro faz com que poucos negócios possam suportar este alto tamanho de juros. Porém, há alternativas, afirma ele. As filiais das empresas estrangeiras podem
Mas as filiais das empresas estrangeiras podem se beneficiar de juros muitos baixos dando de garantia as stand-by letters europeias ou americanas, afirma Messana. Elas são cartas de crédito que garantem o pagamento ao beneficiário, em caso de inadimplência do tomador. “Parece que existem apenas os bancos brasileiros e os juros brasileiros e vários investidores desanimam diante disto”, afirma.
8. Hedge cambial: Messana destaca que o mesmo acontece com relação aos principais instrumentos utilizados para hedge cambial, que é a forma de uma empresa se defender em meio às oscilações das moedas. Ele afirma que “as ferramentas tradicionais oferecidas pelos bancos brasileiros são inviáveis. Somente quem sabe se engenhar bem consegue achar alternativas válidas e com preços interessantes, mas é uma minoria”.
9. Falta publicidade: Messana ressalta que existem vários incentivos oferecidos pelos estados e/ou as Prefeituras oferecem, mas há pouca publicidade disso no exterior. “O que adianta estabelecer incentivos se a informação não chega nos países e nas empresas com potencial de investimento?”, questiona.
10. Por fim, um conselho: para Messana, as Instituições Federais e Estaduais deveriam procurar mais os circuitos das Câmeras de Comércio. Irro porque, através desses circuitos, consegue se atingir os Países no Exterior mais facilmente.
Governo receberá R$ 17 bi com leilão de hidrelétricas
O governo federal receberá em 30 de dezembro deste ano 11 bilhões de reais referentes a 65 por cento do bônus de outorga do leilão de hidrelétricas existentes, em pagamento na data de assinatura dos contratos, conforme estava previsto, disse nesta quarta-feira o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) José Jurhosa, dirimindo dúvidas sobre o período do pagamento.
Em entrevista a jornalistas após o leilão, que superou expectativa e negociou todos os ativos oferecidos, arrecadando a totalidade dos 17 bilhões de reais previstos, Jurhosa afirmou que o valor restante obtido com o certame, de 6 bilhões de reais, será pago em 2016.
A arrecadação é importante para ajudar no resultado fiscal do país.
Estrangeiros lideram aquisições e fusões no Brasil
A operação de compra de parte da Azul pelos chineses da HNA é parte de um movimento mais amplo em curso no país. Com a desaceleração da economia e a alta do dólar, o mercado brasileiro ficou mais barato –e atraente– para empresas estrangeiras.
De acordo com levantamento sobre fusões e aquisições no país da consultoria PwC, a participação de companhias com sede no exterior no total de transações ultrapassou a das brasileiras pela primeira vez desde 2002.
Os dados, que consideram o acumulado no ano até outubro, mostram que, enquanto o número de operações feitas por companhias nacionais caiu 25%, para 275, as de estrangeiras tiveram alta de 5% (285), ou 51% do total.
Nessa conta não entram os negócios de Coty e Hypermarcas (US$ 1 bilhão) nem de Azul e HNA (US$ 450 milhões), anunciados neste mês.
O tamanho do mercado brasileiro, especialmente em consumo interno, é o principal atraente para compradores de fora do país. E os preços ficaram mais convidativos após a elevação de 56% no dólar em 12 meses até outubro.
Para Rogério Gollo, da PwC, essa combinação de fatores cria uma janela de oportunidade para quem começar a investir no país ou ampliar sua participação em empresas em que já está –caso da norte-americana Delta, que, em julho, elevou sua participação na Gol de 3% para cerca de 10%.
“Esses compradores estão considerando um horizonte de longo prazo, acima de três ano, o que torna a compra atraente, já que a situação econômica melhorará.”
As brasileiras, por outro lado, enfrentam custos mais altos e dificuldades de financiamento no país.
Governo prepara reforço de capital bilionário à Petrobrás
Empresa e Fazenda negociam uma operação conhecida como instrumento híbrido de capital e dívida, que funciona como um financiamento sem data de vencimento; negócio não diluiria os minoritários nem teria impacto no resultado fiscal do governo
O governo estuda um reforço bilionário na estrutura de capital da Petrobrás. Uma capitalização envolvendo acionistas minoritários, porém, está fora do radar. A intenção é adaptar para a petroleira um mecanismo já utilizado anteriormente para deixar mais robusto o patrimônio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que o caminho escolhido foi o do aporte via instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD), uma operação que funciona como um contrato de crédito praticamente sem data de vencimento. O mecanismo é um meio termo entre empréstimo e aumento de capital. A principal característica é não diluir o acionista minoritário, além de permitir que o crédito seja incorporado ao patrimônio. Esses instrumentos foram muito utilizados pela equipe do ex- ministro da Fazenda Guido Mantega, pois não têm impacto direto no resultado primário nem na dívida liquida do setor púbico. Em compensação, a dívida bruta brasileira sofreu um salto com essas operações.
Para viabilizar a estratégia, porém, o governo ainda terá de solucionar alguns pontos. Um deles é o modelo a ser adotado para a transferência de títulos públicos à estatal. Como a Petrobrás não é uma instituição financeira, como o Banco do Brasil e a Caixa, a operação terá de envolver um intermediador.
Ainda em fase inicial, o estudo prevê que os papéis sejam repassados para um fundo constitucional, que, em seguida, seriam entregues à petroleira. Como a União é dona dos títulos e, ao mesmo tempo, acionista majoritária da Petrobrás, a estatal não teria custo com a operação.
Além de melhorar a situação financeira da Petrobrás, o governo quer mostrar com a operação que está atento às necessidades da companhia e disposto a dar suporte nesse momento delicado.
Ao mesmo tempo, o governo quer uma opção que não piore o resultado primário nem levante mais questionamentos sobre a política fiscal após episódios de manobras contábeis. Não diluir acionistas também é um cuidado que vem sendo observado. O tema já foi discutido pelo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, e o comando da estatal, segundo fontes envolvidas na negociação. Ainda não foram fechados valores, mas no caso da Petrobrás, qualquer aporte terá de ser expressivo.
A leitura é que uma situação financeira mais sólida na Petrobrás traria a reboque uma melhora no humor dos investidores em relação ao futuro econômico do Brasil, que luta para não perder o segundo selo de bom pagador por uma agência de classificação de risco. Procurados, o Ministério da Fazenda e a Petrobrás não quiseram comentar a operação.
Capitalização. Com a transferência para a Petrobrás de títulos de prazos muito longos, a União quer conseguir o mesmo efeito de uma capitalização feita por meio de oferta de ações, como ocorreu em 2010. O especialista em contabilidade e ex-diretor da CVM, Eliseu Martins, explica que a única forma de esses títulos serem classificados como capital no balanço seria a transação envolver um instrumento conhecido como adiantamento para futuro aumento de capital. Nesse caso, a Petrobrás ficaria obrigada a realizar uma capitalização no futuro, quando os papéis do Tesouro se transformariam em participação acionária da União.
Já o sócio líder para mercado de IFRS da Ernst & Young, Paul Suticliffe, lembra que o instrumento híbrido de capital e dívida só pode ser aceito no patrimônio quando não houver uma obrigatoriedade de pagamento por eles.
A principal fragilidade da Petrobrás é sua dívida, que soma R$ 506,6 bilhões. O reforço na estrutura de capital será importante para diminuir a pressão sobre o nível de alavancagem (relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido), que fechou o terceiro trimestre em 58%. O indicador segue muito além do patamar de 35%, indicado como o teto desejado pela estatal. Enquanto o aporte não vem, a petroleira mantém como mantra a preservação do caixa, estratégia que passa por reforçar captações. Este ano, ela conseguiu mais de US$ 14 bilhões em financiamentos externos, sendo US$ 10,5 bilhões com bancos chineses.
Governo estuda aumentar imposto de importação do aço
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quartafeira, 18, que o governo está estudando as medidas que deverão ser tomadas no setor de aço, mas que sejam compatíveis com os investimentos e não onerem inadequadamente outros setores. Entre as possibilidades, Levy avalia que subir a alíquota de importação está entre as medidas, mas que a ação pode não ser a melhor ou mais permanente.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, confirmou que a possibilidade de alta do Imposto de Importação para produtos siderúrgicos está em “análise” no governo por recomendação da presidente Dilma Rousseff.
Diante da expectativa de ajuda do governo ao setor, as ações das siderúrgicas têm alta expressiva no pregão de hoje do Ibovespa. Os destaques são Usiminas e CSN, que sobem mais de 16%. Gerdau registra alta superior a 7%. Segundo Levy, o mercado de aço vive uma situação particular porque houve expansão na produção de aço, para exportação e para uso doméstico. Além disso, Levy ressalta que o setor vive um excesso de oferta e afirma que o governo tem de criar uma política que defenda os interesses nacionais. “Subir alíquota de importação é uma possibilidade, talvez a mais óbvia e não necessariamente a melhor ou mais permanente, tem que haver debate, já conversamos com a presidente, vamos propor e vamos ver o que é compatível olhando a produtividade”, disse após audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Monteiro, por sua vez, traçou um cenário pessimista se o Brasil não adotar medida de proteção para a indústria nacional, como está sendo feito em outros países. Na sua avaliação, as condições para o setor no Brasil podem se agravar “mais e mais”. Segundo ele, “seguramente” a decisão será feita com avaliação de Joaquim Levy. Monteiro disse, no entanto, que não conhece a posição do ministro da Fazenda. “Não temos decisão tomada sobre esse tema. O que nós sabemos é que o setor siderúrgico vive um momento muito difícil no mundo e que há um surto de medidas protecionistas e defesa comercial em todos os mercados siderúrgicos”, argumentou Monteiro. “Ora, se o mundo faz isso e o Brasil não faz nada, esse excedente vem para o Brasil”, disse. “É preciso construir uma medida de maneira equilibrada e adequada.” (Com informações de Renato Carvalho e Fernanda Guimarães)
Leilão busca investidor para linhas de transmissão
O leilão de linhas de transmissão na quarta-feira, que ofertará concessões que demandarão cerca de 7,5 bilhões de reais em investimentos, acontece sob desconfiança do mercado, após as últimas licitações do segmento terem registrado diversos empreendimentos que não atraíram interessados.
Especialistas ouvidos pela Reuters apontam que, apesar de esforços da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para aumentar a atratividade, o cenário ainda não é positivo, com transmissoras descapitalizadas ou sobrecarregadas com obras de certames anteriores.
“Pela minha avaliação, é um leilão que vai ter alguns lotes vazios, em torno de metade dos lotes vazios (sem interesse). Temos aí vários investimentos pesados, e acredito que com a crise econômica o mercado está um pouco retraído”, afirmou o diretor da consultoria Cesi, Paulo Cesar Esmeraldo.
A diretora da Thymos Energia, Thaís Prandini, tem avaliação semelhante, embora não arrisque um palpite mais preciso sobre os resultados.
“É possível que tenhamos alguns lotes vazios. A gente sabe que não está fácil investir por aqui, principalmente devido ao financiamento. Não está nada maravilhoso investir em transmissão”, apontou.
O Instituto Acende Brasil, que promove estudos sobre o setor elétrico, aponta que os leilões de transmissão realizados neste ano tiveram sete lotes sem propostas, dos 12 ofertados, contra 12 lotes sem proposta em 2014 e 10 em 2013.
“Nos últimos anos, os resultados foram todos muito ruins”, afirmou o presidente do instituto, Cláudio Sales.
O especialista credita a falta de interesse à demora do governo federal em definir como fará o pagamento de indenizações bilionárias às transmissoras de energia que aceitaram renovar contratos antecipadamente em 2013, no âmbito de um plano do governo federal para reduzir as contas de luz.
“Se fosse pago a elas o que é devido, certamente elas estariam participando… sem dúvida, limitou a concorrência”, apontou Sales.
Nos leilões de 2012, houve apenas dois lotes sem lances –o que representava a exceção, e não a regra dos certames até então, afirmou o presidente do Acende Brasil.
O certame de quarta-feira, com início agendado para as 10h, ofertará 12 lotes de empreendimentos que representam um total de cerca de 4,6 mil quilômetros em linhas.
A receita anual oferecida pela Aneel pela construção e operação dos empreendimentos por 30 anos soma um teto de 1,3 bilhão de reais, sujeito a redução de acordo com a competição registrada por cada lote.
MELHORIAS NAS CONDIÇÕES
Apesar das críticas, Sales destacou que a Aneel promoveu melhorias para tentar atrair os investidores, com elevação da receita e dos prazos, além de redução dos riscos ambientais, por meio de uma regra que permite ao transmissor uma extensão da concessão se o licenciamento da obra demorar mais que o definido em lei.
“As melhoras são substantivas, então é possível que o resultado seja melhor que no último certame… mas, seguramente, pior do que poderia ser.” Já Thaís, da Thymos, destacou que o cálculo da receita que as empresas receberão para construir e operar as linhas levou em conta uma estrutura financeira com menos de 30 por cento de capital de terceiros, exigindo mais aportes de recursos próprios dos investidores.
“Foram feitas melhorias, sim… mas é muito dinheiro (em capital próprio), aumenta o risco do empreendedor, dificulta bastante”, avaliou.
Voucher M.I.S.E. per l'Internazionalizzazione
Está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento Econômico a lista de beneficiários do “voucher para internacionalização”.
IBS está na lista de fornecedores habilitados e está pronto para dar assistência e suporte às empresas no planejamento de seus investimentos nos mercados internacionais.
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È finalmente disponibile sul sito del Ministero per lo Sviluppo Economico l’elenco dei beneficiari del “voucher per l’internazionalizzazione”.
IBS rientra nell’elenco dei fornitori abilitati ed è pronta ad assistere e supportare le Aziende nella pianificazione dei propri investimenti sui mercati internazionali.
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