Notícia
Archivio: Agosto 2017
Energia eólica atinge 12 GW de capacidade acumulada no Brasil
A fonte de geração de energia eólica atingiu 12 gigawatts (GW) de capacidade acumulada no Brasil. O patamar foi anunciado na abertura da 8ª edição do Brazil Windpower, o maior evento de energia eólica da América Latina, que até quinta-feira (31), vai reunir investidores e representantes do segmento, no centro do Rio de Janeiro. O encontro é promovido pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pelo Grupo CanalEnergia.
Com a capacidade acumulada de 12GW, o Brasil passou de 10º para a 9º lugar no ranking mundial dos principais países geradores de energia eólica e ultrapassou a Itália. Do ano passado para este houve um acréscimo de 2GW e o país ficou em quinto lugar mundial em nova capacidade instalada.
No ano passado, o setor eólico investiu US$ 5,4 bilhões. Para a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, o setor não chegou a ser afetado pela crise econômica porque a evolução se baseia em decisões que tinham sido tomadas anteriormente. “O que está acontecendo em 2017 foi, geralmente, decisão de 2014 e 2015. Em 2018, a gente já vai sentir um pouquinho as decisões de 2015 e 2016. A expansão de 2019, provavelmente, vai ser um pouco menor, só que, por outro lado, a gente já vai estar com retomada. Então, no final das contas, a gente sofreu o efeito da economia, mas foi reduzido pelo fato das decisões serem anteriores”, disse.
Leilões
Elbia Gannoum disse que, com a retomada dos leilões de geração no primeiro trimestre de 2018 para a oferta de energia a partir de 2022, o setor vai novamente ganhar perspectivas de investimentos. “A gente vai recuperar a curva de crescimento com esses leilões, que segundo o governo serão razoáveis e, a partir de 2018, a retomada em um ritmo mais acelerado”.
A energia eólica tem, atualmente, mais de 450 parques instalados no país, No ano passado, abasteceu, por mês, cerca de 18 milhões de residências, com aproximadamente 54 milhões de habitantes. “Estamos com uma Belo Monte espalhada nos estados do Nordeste e do Sul do país”, disse a presidente, em comparação com a capacidade de produção de energia da usina hidrelétrica construída no Pará.
Pelos cálculos da ABEEólica, levando em consideração os projetos já assinados que estão com empreendimentos em fase de construção ou contratados, até 2020, serão instalados mais 270 novos parques eólicos. Se isso se confirmar, serão mais 6 GW para o sistema. Conforme as estimativas, a cada megawatt instalado, o segmento cria 15 postos de trabalho. Até agora, no total acumulado há 180 mil empregos diretos e indiretos.
(fonte: www.italcam.com.br)
BALANÇA COMERCIAL NO ANO REGISTRA SUPERÁVIT RECORDE
As vendas brasileiras ao exterior superaram as importações pelo sexto mês consecutivo em julho e levaram a balança comercial a registrar um resultado recorde de US$ 6,3 bilhões. O resultado dos sete primeiros meses de 2017 alcançou US$ 42,5 bilhões, o maior patamar para o período da série histórica, que tem início em 1989.
A expectativa do governo é que o saldo ultrapasse US$ 60 bilhões neste ano. “É uma expectativa realista e confiável”, disse o secretário do Comércio Exterior, Abrão Neto. Ele afirmou que, se necessário, a projeção poderá ser revista.
O bom desempenho das exportações foi puxado principalmente pela melhora dos preços internacionais das commodities e pela supersafra brasileira deste ano. “É um número positivo, porque as exportações estão crescendo de forma difusa, e as importações também crescem, refletindo a melhora da atividade econômica”, acredita o economista da GO Associados, Luiz Castelli. “O segundo semestre deve ser um pouco mais fraco em termos de volumes e valores, porque a safra dos principais produtos já acabou, mas ainda teremos superávits mensais e um resultado forte no ano.”
De janeiro a julho, foram recordes os volumes vendidos ao exterior de produtos como minério de ferro, soja, petróleo e celulose. Em relação ao valor exportado, foram registrados recordes também na venda de automóveis de passageiros, veículos de carga, carne suína congelada e partes de motores e turbinas de aviação.
O aumento nas exportações nos primeiros sete meses do ano, de 18,7%, é resultado da melhoria nos preços dos produtos, que subiram 15,3%, enquanto as quantidades exportadas cresceram 3,3%. Já as importações cresceram 7,2%, com aumento de 4,1% nos preços e de 2,9% nas quantidades.
Em julho, as exportações somaram US$ 18,8 bilhões (alta de 14,9% ante junho de 2016), e as importações, US$ 12,5 bilhões (alta de 6,1%). No mês passado, voltaram a crescer as exportações de carne bovina in natura. As vendas do produto subiram 38%, impactadas pelo retorno das vendas para o Egito, que haviam sido suspensas por problemas com balanço de pagamentos. No ano, a alta é de 3,2%.
Até julho, houve um aumento de 324% no valor importado de etanol, que somou US$ 667 milhões e 1,3 bilhão de litros. De acordo com o secretário do Comércio Exterior, Abrão Neto, isso foi impactado pelo aumento na demanda interna e pelo preço mais baixo do produto importado. O governo avalia um pedido dos produtores nacionais de aumentar o imposto de importação sobre o etanol para proteger a indústria local. “Não há decisão sobre aumento de imposto de importação sobre etanol”, completou.
Já a conta petróleo, que registra as vendas de petróleo e derivados, teve superávit de US$ 3,8 bilhões de janeiro a julho, ante US$ 983 milhões no mesmo período de 2016. As exportações do setor somaram US$ 126,5 bilhões de janeiro a julho ( 18,7%), enquanto as importações totalizaram US$ 83,965 bilhões ( 7,2%). O secretário atribuiu a melhora ao aumento da produção nacional de petróleo bruto, que foi de 10,4% no primeiro semestre. “Caminhamos para ter o segundo ano consecutivo de superávit na conta petróleo”, acrescentou.
(Fonte: Jornal do Comércio)
BRASIL E ITÁLIA ENTRE OS PAÍSES MAIS INOVADORES NA AGRICULTURA
Quais são os países onde a alimentação é melhor, além do gosto? A “Fundação Barilla Center for Food and Nutrition” revelou os cinco países – Itália, Brasil, Austrália, França e Alemanha – “onde está havendo uma mudança para um mundo melhor”, pois se demonstraram capazes de oferecer alimentos que se destacam por uma produção sustentável, atenta à redução das emissões de CO2, de incentivar o emprego de jovens na agricultura ou de reduzir o desperdício alimentar e converter muitas cultivações em biológicas.
A Fundação Barilla Center for Food & Nutrition, em colaboração com “Intelligence Unit” do jornal The Economist, elaborou o “Food Sustainability Index” para identificar os países que, por meio de práticas virtuosas na produção de alimentos, estão contribuindo a uma mudança positiva nos sistemas alimentares. Dessa análise resulta que a França e a Austrália são campeãs no combate ao desperdício alimentar, no Brasil a agricultura é particularmente “jovem”, a Itália é no topo europeu para as emissões reduzidas de CO2 em agricultura e a Alemanha está investindo significativamente no biológico.
No específico, segundo a análise da Fundação Barilla, a Itália se destaca na Europa para as modestas emissões de CO2 na agricultura: -34% em comparação com as comuns formas de cultivação. A França e a Austrália são os países que mais progrediram no combate contra o desperdício alimentar: na França só o 2,31% dos alimentos é perdido ao longo da cadeia de produção, graças a uma leia inovadora de 2016 que tornou obrigatório os lotes de alimentos não vendidos, mas ainda comestíveis. A Austrália também obtém um bom resultado: após a introdução de um sistema de gestão do lixo eficiente e inteligente, consegue desperdiçar somente o 0,66% do total dos alimentos produzidos. O Brasil se destaca no mundo por uma agricultura “jovem”: 1 cada 3 agricultores é abaixo de 24 anos de idade. Em relação à Alemanha, esse país aposta muito no biológico, com o 6,27% do total dos terrenos foram tornados “bio” e o objetivo de alcançar o 20% em poucos anos.
(Fonte:camaraitaliana.com.br)
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