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O MUNDO QUER ALIMENTO
O Brasil tem localização geográfica e clima perfeitos para a agricultura e pecuária. Além disso, grande extensão territorial, recursos naturais e tecnologia para o cultivo de alta produtividade nos trópicos. E gera excedentes que cada vez mais interessam ao mundo, a ponto de em pouco mais de duas décadas poder se tornar o principal fornecedor global de alimentos, sobretudo grãos e proteína animal.
Esta vocação do País, porém, terá de superar alguns desafios, debatidos no dia 26 de novembro, no Summit Agronegócio Brasil 2015, promovido pelo Estado com patrocínio da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), na capital. O principal deles é conseguir um volume maior de investimentos, tanto governamentais quanto por parte da iniciativa privada.
Gargalos.
Embora os portos do Arco Norte já tenham se tornado realidade no escoamento da volumosa safra, que deve superar novamente 200 milhões de toneladas de grãos, ainda há gargalos logísticos, de armazenagem, transporte, garantia de renda e crédito um dos principais entraves neste anosafra, principalmente recursos para investimento.
Num cenário em que o País se prepara para sua segunda “revolução agrícola”, de produzir muito mais com muito menos, a tecnologia é essencial uma delas, aposta da Embrapa no futuro, é a integração lavourapecuáriafloresta, com atividades que convivem no mesmo espaço. Além, é claro, do preparo e da capacitação do setor produtivo. Neste quesito, a iniciativa privada, como a agroindústria, é essencial, investindo em tecnologia no campo e aumentando a produtividade em favor de seu próprio interesse: abastecer com comida os mercados interno e externo.
Para garantir sua inserção definitiva no comércio mundial de alimentos, porém, o Brasil terá de lidar com forte protecionismo como a Parceria Transpacífica, bloco recémformado que reúne alguns dos mais importantes produtores de commodities agrícolas.
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